segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Polícia Militar Ambiental monitora mancha no Lago Paranoá

A área do Lago Paranoá atingida pelo vazamento de óleo foi isolada, neste sábado (19), e a recomendação da Caesb (Companhia de Saneamento do Distrito Federal) é que nem barcos nem banhistas utilizem a região perto da galeria de águas pluviais, próximo ao Iate Clube.
A Secretaria de Meio Ambiente confirmou na noite desta sexta-feira (18) que a mancha de óleo no Lago Paranoá foi provocada pela caldeira do HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), que será multado em cerca de R$ 250 mil. O produto apareceu no lago na manhã desta quinta-feira (17).  
No ano passado, o hospital também foi multado por um vazamento no lago. A multa no valor de R$ 63 mil ainda não foi paga. Como a Secretaria de Saúde recorreu, o processo ainda está em julgamento.  
Dois animais, uma ave e uma tartaruga, foram encontrados às margens do Lago Paranoá, em Brasília, cobertos de óleo. Os bichos foram levados para o zoológico.   
— Eles [os animais] passaram por uma série de avaliações, como temperatura corporal, hemograma para ver como está a condição do animal. Se ele estiver bem, ele vai para a limpeza desse óleo, senão vai passar por um processo de estabilização, explicou a analista ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) Cristiane de Oliveira.  
O Ibama está trabalhando em parceria com o zoológico e a UnB (Universidade de Brasília), que irão cuidar dos animais afetados.   
— Estamos fazendo um monitoramento com a Polícia Ambiental e com o Instituto Brasília Ambiental. Vai ser um trabalho contínuo por pelo menos uma semana.  
Uma empresa especializada em desastres químicos, contratada pela Petrobras, utilizará um produto americano que faz a sucção do óleo que afundou. O material deve ser aplicado amanhã. Antes disso, porém, as boias de contenção serão redimensionadas. “O óleo do fundo do lago vai sendo liberado aos poucos para a superfície. Para não correr o risco de ele passar pelas boias, vamos chegar a barreira de contenção para trás (mais distante da margem)”, explicou o capitão dos Bombeiros Rodrigo Rasia, chefe de Operações do grupo.

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